Neurofeedback e Dislexia
O dia a dia do Curso Saber Aprender
Em janeiro de 2011, na cidade de São Paulo, foi realizado o primeiro curso no Brasil voltado especificamente para lidar com a dislexia. Para a Dra. Tânia Valery, advogada, e sua filha, a estudante Bárbara Valery, houve melhorias de aproximadamente 600% na velocidade e compreensão de leitura. Com a prática contínua do treinamento, outras habilidades surgirão, e o que geralmente é percebido como “dislexia” simplesmente deixou de existir.
Dislexia, o Desafio
O Alphalearning publicou, em 1996, na Conferência Internacional de EEG e Neurofeedback (EUA), a conclusão de que a dislexia poderia ser resolvida em 10 a 30 horas de treinamento, após aplicar seu sistema em 500 pessoas com dislexia e registrar mais de 8.000 EEGs. O Alphalearning (que obteve 100% de êxito com seus clientes) também disponibilizou diversos estudos científicos e artigos publicados em revistas de prestígio internacional e em seu site. Esses resultados continuam incomparáveis a qualquer outro grupo de pesquisa até o momento.
O Curso Saber Aprender – Resultados Práticos
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No primeiro dia do Curso Saber Aprender, realizamos avaliações padrão de velocidade de leitura, memorização e alguns testes neurológicos. A advogada Dra. Tânia Valery conseguia ler 143 palavras por minuto (ppm) e declarou não ter compreensão alguma; em suas anotações, ela apenas copiava partes do texto. Sua filha, a estudante Bárbara Valery, lia a 168 ppm, com compreensão muito limitada.
Após três dias de preparação com o Sistema Brainwave III, o cérebro já estava equilibrado o suficiente para que ambas aprendessem a comandar suas ondas cerebrais e alcançassem um novo nível de desempenho. Ao retomar os testes de leitura a Dra. Tânia passou de 143 para 430 ppm, enquanto Bárbara foi de 168 para 400. A compreensão também melhorou. Esses resultados eram apenas iniciais e não refletiam toda a capacidade que possuíam. Com mais alguns minutos de treinamento, ao final do quarto dia, Tânia atingiu 630 ppm e Bárbara, 690 ppm, com um aumento dramático na compreensão. Ambas foram capazes de relatar em detalhes o trecho que haviam lido, extraído do meio de um livro que não conheciam, e suas anotações eram completas e complexas.
No último dia do curso, a Dra. Tânia, com tranquilidade e segurança, chegou a impressionantes 1.420 palavras por minuto e elevou ainda mais seu nível de compreensão. Bárbara, a 840 ppm, precisava de bem menos de um minuto para ler uma página, com excelente entendimento do conteúdo. Nossa recomendação para quem deseja ler, entender e reter o que foi lido é fazer isso na velocidade natural. Essa conquista pode ser alcançada em apenas cinco dias.
O Curso – Abordagem Científica
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Por meio das imagens e explicações abaixo, você pode entender melhor os caminhos percorridos no curso com a estudante Bárbara Valery.
Aprenda a Ler o Próximo Gráfico – Brainscape Diagram:
- O retângulo à esquerda representa o hemisfério cerebral esquerdo; o da direita, o hemisfério direito.
- O eixo horizontal indica as frequências de 1 a 31 Hz.
- O eixo vertical representa a passagem do tempo: no exemplo abaixo, um total pouco superior a 3 minutos e 55 segundos.
- O relevo nas linhas horizontais mede a intensidade das ondas cerebrais em determinada frequência e em determinado momento.
- Os pequenos números de 1 a 5, localizados entre os dois hemisférios, são marcações inseridas pelo operador para indicar pontos específicos do teste.
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A imagem ao lado mostra o resultado obtido no primeiro teste de 4 minutos no primeiro dia de curso.
Percebe-se uma intensidade mínima das ondas cerebrais ao longo de todas as atividades do teste e em todas as frequências.
Neste caso (sem nenhum medicamento envolvido), trata-se do sinal de uma dislexia de longa data. A tensão causada pelo desequilíbrio de frequências entre os dois hemisférios provocava uma quase imobilidade das ondas cerebrais.
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Aqui vemos o resultado da estimulação pelo Sistema Brainwave III já no segundo dia de curso.
Um dos nossos primeiros objetivos era “despertar” o cérebro para que a intensidade das ondas cerebrais aumentasse.
A diferença entre esta imagem e a anterior mostra claramente que a Bárbara respondeu aos estímulos ensinados. Ela literalmente despertou – e sentiu essa mudança.
Aprenda a Ler o Próximo Gráfico – Average Frequency Diagram
Este diagrama de Frequência Média oferece uma visão geral das frequências de EEG registradas em ambos os hemisférios:
- As barras azuis representam o hemisfério esquerdo, enquanto as barras vermelhas representam o hemisfério direito.
- O tamanho de cada barra (à esquerda ou à direita) indica a intensidade de cada frequência.
- O eixo vertical ao centro indica a frequência central de cada barra, variando de 1 Hz a 30 Hz.
- Este gráfico representa a média do Brainscape diagram anterior, abrangendo todo o intervalo medido.
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Nesta imagem, vemos a mesma informação do diagrama anterior, mas apresentada de outra forma.
Em todas as frequências, a intensidade das ondas cerebrais é consistentemente maior no hemisfério direito do que no esquerdo.
Dislexia clássica!
O hemisfério direito, responsável pela imaginação e criatividade, exerce dominância, o que explica a criatividade frequente em indivíduos com dislexia, juntamente com a falta de resposta em áreas que exigem o hemisfério esquerdo ou a sincronização entre ambos (como na leitura).
Observe que toda a atividade acima de 14 Hz não deveria existir, já que praticamente não houve movimento muscular nesses 30 minutos (Bárbara apenas assistia a um vídeo sobre o Alphalearning e pesquisas relacionadas ao cérebro). Essa atividade elevada indica a presença de dano cerebral, que pode se manifestar como confusão mental, falta de objetividade, dificuldade de aprendizado, TDAH ou dislexia (como no caso da Bárbara). Um dos principais objetivos durante o curso é eliminar essa atividade acima de 14 Hz e equilibrar a amplitude entre 1 Hz e 14 Hz. Enquanto esse desequilíbrio não for resolvido, a dislexia não pode ser superada.
Aprenda a Ler o Próximo Gráfico – Percentagem Relativa
- As linhas azuis representam o hemisfério esquerdo, enquanto as linhas vermelhas representam o hemisfério direito.
- A oscilação dessas linhas é a representação gráfica das ondas cerebrais em suas porcentagens relativas.
- O primeiro par de linhas (acima) mede exclusivamente as ondas Beta. O par central mede as ondas Alfa e o último par mede as ondas Teta.
- O eixo horizontal inferior indica a passagem do tempo (neste caso, pouco mais de 29 minutos e 48 segundos).
- O eixo vertical à direita mostra a porcentagem relativa de cada onda em cada hemisfério.
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Esta é outra forma de visualizar os dados dos dois gráficos anteriores.
Com exceção das ondas Teta, cujos valores são próximos (47% contra 48%), observa-se uma predominância significativa do hemisfério direito nas ondas Beta (21% contra 15%) e nas ondas Alfa (31% contra 26%).
As ondas Teta estão ligadas à criatividade e também à memorização/lembrança. Infelizmente, com tanta atividade Beta e ondas Alfa desequilibradas, o cérebro não consegue receber informações adequadamente. Naturalmente, não há como memorizar algo que não chega ao cérebro, ocasionando um diagnóstico equivocado de problemas de memória, pois a pessoa “não consegue se lembrar das coisas.”
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Ao ampliar apenas o final desta leitura que analisamos aqui, percebemos algo curioso por volta dos 28 minutos: o hemisfério esquerdo, que já havia treinado, aprendido e se reconectado o suficiente, resolveu descansar.
Isto reflete uma capacidade natural interessante que possuímos: quando o cérebro faz tudo o que pode naquele momento, ele simplesmente interrompe o processo de auto-reestruturação para assimilar o que aconteceu e poder prosseguir depois. Neste caso, ocorreu apenas no hemisfério esquerdo.
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Em seguida, realizamos uma nova leitura de quase 15 minutos de duração. Após um período de descanso e assimilação, surgiu um novo padrão. O hemisfério esquerdo agora apresenta uma atividade intensa, chegando a ofuscar o antes dominante hemisfério direito.
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Aqui vemos a mesma leitura, analisada pela sua média. O hemisfério esquerdo, antes pouco potente, tenta compensar anos de desequilíbrio, colocando em prática as novas habilidades aprendidas com o Brainwave, agora viáveis graças às conexões neurais recém-estabelecidas.
Pela primeira vez na vida da Bárbara, o hemisfério esquerdo supera a atividade do hemisfério direito. Sem perder qualquer talento anterior, novas habilidades tornam-se disponíveis.
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As percentagens relativas dessa mesma leitura. O hemisfério esquerdo (linhas azuis) aprende a funcionar em todas as ondas sem precisar aguardar o direito. Lembremos que ainda estamos no segundo dia de curso.
Aprenda a Ler o Próximo Gráfico – Absolute Levels
- As linhas azuis representam o hemisfério esquerdo, enquanto as linhas vermelhas representam o hemisfério direito.
- A linha amarela mede o equilíbrio entre os dois hemisférios: quanto mais ela oscila, maior é o desequilíbrio.
- A oscilação das linhas vermelhas e azuis representa graficamente as ondas cerebrais.
- O primeiro trio de linhas (acima) mede exclusivamente as ondas Beta. O trio central mede as ondas Alfa e o último as ondas Teta.
- O eixo horizontal inferior indica a passagem do tempo (neste exemplo, pouco mais de 14 minutos).
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Estes são os níveis absolutos da mesma leitura anterior. Este gráfico reúne em uma única imagem os 14 minutos e 52 segundos apresentados nos gráficos anteriores. Nesse nível de compressão, qualquer pequena oscilação na linha amarela (que mede o equilíbrio entre os hemisférios cerebrais) é extremamente significativa.
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Em uma nova leitura de 22 minutos e 52 segundos, ainda observamos uma predominância do hemisfério esquerdo e muitas ondas Beta (acima de 14 Hz). Repare que após os 18 minutos, ambos os hemisférios reduzem a atividade de forma abrupta.
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Aqui temos a mesma leitura anterior, vista pelas suas médias. O hemisfério esquerdo ainda predomina, e permanece uma quantidade considerável de ondas Beta a ser eliminada.
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Esta é a mesma leitura expressa pelas porcentagens relativas. As ondas Teta estão mais próximas novamente, mas ainda existe uma diferença em Alfa e Beta que precisa ser reduzida.
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A mesma leitura em outro gráfico. A oscilação da linha amarela ao longo do tempo revela o desequilíbrio entre os hemisférios em cada um dos três principais tipos de ondas.
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Focando apenas no final dessa mesma leitura, em close, vemos o momento em que ambos os hemisférios decidem cessar a atividade e a reação ao estímulo do Brainwave. Fim do segundo dia e um descanso merecido (e necessário) até o próximo dia.
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No terceiro dia, depois de um bom descanso, chegou a hora de praticar o que ensinamos ao cérebro nos dois dias anteriores: como entrar em Alfa.
De acordo com Michael Hutchison, “apenas monges Zen com cinco a dez anos de prática diária de meditação adequada conseguem, por vontade própria, manter o cérebro em torno de 9 Hz.”
Para a Bárbara, bastaram dois dias. O gráfico ao lado representa o que chamamos de “Alfa Test”: a capacidade da pessoa:
- Entrar em Alfa (logo após o número amarelo que fica entre os dois hemisférios),
- Relaxar ainda mais e chegar em Teta (ondas em torno de 3 Hz por períodos de 35 segundos a 1 minuto),
- Ser forçada a entrar em Beta por um estímulo externo e
- Voltar imediatamente para Alfa e se manter assim.
O nível de controle das ondas cerebrais apresentado neste gráfico fala por si só. Basta comparar com o caos dos gráficos dos dias anteriores.
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Este é o mesmo Alfa Test, visto pela média geral, com a predominância das ondas Alfa em torno de 9 Hz.
É muito importante observar (1) que as ondas acima de 14 Hz praticamente desapareceram, e (2) que os dois hemisférios se aproximam de um equilíbrio efetivo.
Com o estímulo anterior do Brainwave, danos cerebrais existentes estão desaparecendo na mesma proporção em que somem as ondas acima de 14 Hz. (Na prática, essas ondas aparecem aqui devido a um estímulo externo aplicado à Bárbara por volta do primeiro minuto.) Esse estímulo treina a plasticidade do cérebro para saltar de uma onda para outra por vontade própria, além de reagir adequadamente ao ambiente em situações potencialmente ameaçadoras.
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Um dos efeitos provocados pela onda Alfa, amplamente pesquisado pela ciência, é o equilíbrio global do cérebro.
Neste gráfico, referente ao mesmo teste anterior, observamos as ondas Beta com uma pequena diferença de 2% entre os hemisférios, e as ondas Alfa com apenas 1% de diferença.
As ondas Teta ainda mostram predominância do hemisfério esquerdo. Identificada essa diferença, será um dos próximos objetivos equilibrá-la. Ainda estamos no terceiro dia dos cinco dias do curso.
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Um zoom apenas na segunda metade do teste—ondas Alfa mantidas sob o comando da Bárbara.
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Mantendo somente o trecho do gráfico em que se treinava o comando para entrar e permanecer em Alfa, notamos a força dessa onda sobre as demais.
Outro efeito: todas as ondas acima de 14 Hz que indicavam dano cerebral cessaram. Além disso, o equilíbrio perfeito entre os dois hemisférios está cada vez mais firme. As melhorias obtidas com o Brainwave são permanentes e cumulativas.
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Em uma nova leitura, com uma tentativa mais longa, a Bárbara primeiro manteve ondas Teta em torno de 3 Hz e, em seguida, ondas Alfa a 9 Hz por vários minutos, apenas pelo seu próprio controle.
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O mesmo gráfico, visto pela média: ondas Alfa e Teta em equilíbrio cerebral perfeito e em profunda concentração.
Não há mais atividade acima de 14 Hz que indicaria danos cerebrais: tudo foi resolvido.
Nestes 12 minutos, concentração e atenção foram impecáveis.
Onde está a dislexia? Onde está o desequilíbrio entre os hemisférios? Onde está o dano cerebral? A dislexia foi curada, restando apenas o hábito de uma vida inteira de ler devagar e compreender quase nada. Esse será o foco do quarto dia de curso: ensinar a ler usando a “Ferrari” que o cérebro sempre deveria ter sido.
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O mesmo momento, agora em porcentagens relativas. Restou apenas uma diferença natural e desprezível de 3% em Alfa e 1% em Teta. Excelente desempenho para quem tinha 15% de diferença há apenas dois dias.
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Novo treinamento: ondas Alfa contínuas por 12 minutos.
Estima-se que, a cada 20 minutos de meditação no Ocidente, a pessoa consiga manter 20 segundos de Alfa. Os benefícios para saúde e equilíbrio são imensos; se você pratica Yôga ou Meditação Transcendental orientada, sabe do que estamos falando.
Bárbara, em apenas três dias de treinamento, manteve 36 vezes mais tempo em Alfa em 12 minutos (e poderia ter continuado se quiséssemos) do que uma pessoa costuma alcançar em 20 minutos de meditação. Em outras palavras, a Bárbara atinge em um ano de 20 minutos diários de Alfa o que outras pessoas levariam 60 anos de meditação para somar. Não é de admirar que ela não se considere mais disléxica. A dislexia foi atacada na sua raiz, o cérebro. As mudanças obtidas são permanentes.
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O mesmo momento visto pela sua média, com Alfa variando de 9 Hz a 7 Hz.
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A porcentagem relativa de cada onda/hemisfério está cada vez melhor. Ainda faltavam dois dias de curso. Muita coisa foi aprendida nesse período, mas não está apresentada aqui!
Neurofeedback e Dislexia – Conclusão
“Ler é o topo do que os humanos podem fazer. É a mais complexa das funções humanas.” Essas são as palavras que concluem o trabalho da neurologista Dra. Sally Shaywitz, da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Devido à sua complexidade, a leitura requer ação conjunta dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Quando esse equilíbrio delicado sofre alteração, a leitura se torna difícil, lenta e sem sentido. A Estação Brainwave, abordando o cerne da dislexia, ensina ao cérebro como alcançar e manter esse estado de harmonia.
Naturalmente, a dislexia é um assunto mais amplo do que apenas um problema de leitura. Porém, no Alphalearning, propusemos que, se pudéssemos melhorar a leitura de uma pessoa, poderíamos melhorar qualquer outro aspecto. E temos alcançado isso em 100% dos cursos.
Algumas linhas de estudo afirmam que o problema do disléxico está na falta de memória de curto e longo prazos. Certamente. Se não é possível assimilar a informação — seja ela lida, ouvida, percebida ou sentida — não há lógica em tentar memorizá-la, pois simplesmente não existe dado a ser armazenado pelo cérebro. O domínio das ondas cerebrais resolve esse problema, porque a pessoa aprende a direcionar o que o cérebro deve fazer: decidir, ser lógico, aprender, criar, memorizar, recordar ou descansar.
Neste curso, principalmente focado em neurofeedback e dislexia, no aspecto de leitura, memorização e compreensão, Bárbara passou de 168 para 840 palavras por minuto (ppm), enquanto Tânia, após a última entrevista concedida, saltou de 143 para 1.420 ppm. O nível de compreensão também aumentou e, com a prática desse treinamento, outras habilidades surgirão. Tudo isso foi alcançado em apenas cinco dias.
É, portanto, uma questão de equilíbrio entre os hemisférios e controle das ondas cerebrais.
Se você controla as ondas cerebrais, controla as suas emoções. Ao controlar as emoções, reduz o estresse, e, ao reduzir o estresse, consegue ler e aprender melhor.
Esta é a maior descoberta de todos os tempos na história da aprendizagem desde a invenção da escrita.
Se você tem dúvidas quanto ao seu caso específico, entre em contato conosco.
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Sobre a dislexia