Aplicação de neurofeedback para o espectro do autismo
Neurofeedback orientado por avaliação para Transtorno do Espectro Autista
Pesquisas que revisaram a epidemiologia do autismo (Medical Research Council, 2001) indicaram que aproximadamente 60 em cada 10.000 crianças (1/166) recebem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Jarusiewicz (2002) publicou o único estudo controlado que documenta a eficácia do neurofeedback para autismo com base em uma única medida de resultado. O presente estudo ampliou esses achados com um tamanho de amostra maior, uma variedade mais ampla de avaliações e medidas fisiológicas do funcionamento cerebral.
Tratamentos | Razões |
---|---|
Neurofeedback | 89:1 |
Quelação | 35:1 |
Dieta sem glúten e sem caseína | 20:1 |
Enzimas digestivas | 20:1 |
Vitamina B6 com magnésio | 10:1 |
Secretina intravenosa | 6.7:1 |
Risperdal | 3.0:1 |
Haldol | 0.9:1 |
Ritalina | 0.7:1 |
Amplictil | 0.7:1 |
As razões benefício/dano são de Rimland (2005) e deste estudo. |
Os principais achados deste estudo incluíram uma taxa de sucesso de 89%, com redução de 40% nos sintomas centrais do TEA, resultante de treinamento de neurofeedback orientado por avaliação ao longo de 20 sessões. Foi observada melhora significativa para o grupo experimental em medidas de atenção, funções executivas, percepção visual e linguagem. A imagem por infravermelho (IR) confirmou atividade metabólica elevada já na sessão inicial de tratamento. Houve evidência de mudança duradoura por meio do aumento da atividade metabólica, regulação de respostas e manutenção dessas alterações dentro e ao longo da 20ª sessão de tratamento. A razão benefício/dano de 89:1 superou todos os tratamentos correntes para TEA pesquisados por Rimland (2005). Setenta e seis por cento do grupo experimental apresentou diminuição nos padrões de hiperconectividade. A redução da hiperconectividade, bem como a mudança sustentada na atividade metabólica, confirmou a alteração neurofisiológica após o neurofeedback.
Evidências de múltiplas medidas demonstraram que o neurofeedback pode ser um tratamento eficaz para o TEA. Nesta população, um fator crucial para explicar a melhora dos resultados clínicos observados no grupo experimental pode ser o uso de neurofeedback orientado por avaliação para reduzir a hiperconectividade cerebral. As implicações desses achados são discutidas.
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