PARÂMETROS OBSERVADOS DA DISLEXIA PODEM SER ALTERADOS E MANTIDOS

ESTUDO DUPLO-CEGO DO ALPHALEARNING SOBRE DISLEXIA

20 PARTICIPANTES – NOVEMBRO DE 2003

O SISTEMA ALPHALEARNING
Uma Abordagem Empírica

ANTECEDENTES
Muitos instrumentos comercializados atualmente afirmam ter a capacidade de treinar e equilibrar os hemisférios direito e esquerdo do cérebro, ao mesmo tempo em que reduzem o seu ritmo para os estados alfa-teta. Eles alcançam tais estados por meio de estimulação óptico-acústica eletrônica do córtex cerebral, via olhos e ouvidos da pessoa, utilizando qualquer tipo de dispositivo de luz e som comumente conhecido como brain-machine ou mind-machine. Por outro lado, a tecnologia Alphalearning – BRAINWAVE I – é o único dispositivo que, segundo se afirma, facilita e provoca uma sincronização integral permanente do cérebro apenas por meio de estimulação luminosa e sonora, representando assim um grande avanço em tratamentos seguros, não invasivos e eficazes para diversos tipos de distúrbios — nos quais há comprovação científica de desequilíbrio entre as atividades elétricas dos hemisférios cerebrais esquerdo e direito — como a dislexia.

O ponto-chave, é claro, é se essa inovação cumpre o que promete. Em outras palavras, a tecnologia e as técnicas do ALPHALEARNING, conforme o próprio nome sugere, aumentam aspectos do funcionamento mental, tais como equilíbrio cerebral, coordenação cérebro-olhos, estado de alerta, clareza mental e melhora na velocidade de leitura? E, em caso afirmativo, essas funções melhoram em maior grau do que ao utilizar qualquer outro tipo de dispositivo de estímulo de luz e som e técnicas associadas?

OBJETIVOS
O presente estudo foi desenvolvido para determinar se os parâmetros observados na DISLEXIA podem ou não ser alterados e mantidos, considerando os seguintes aspectos:

  • Equilíbrio cerebral e coerência inter-hemisférica;
  • Capacidade de provocar mudanças de estado cerebral, necessárias para diferentes tipos de tarefas mentais – de 3 a 7 Hz para memorização, de 7 a 10 Hz para entrada de informações e de 10 a 14 Hz para raciocínio lógico;
  • Capacidade de elevar e manter a velocidade de leitura em um nível mais alto, necessária para a aprendizagem normal por meio da leitura;
  • Em que medida o sistema ALPHALEARNING é mais eficaz do que utilizar qualquer programa “placebo” idêntico;
  • As dimensões psicológicas “críticas” que o sistema ALPHALEARNING altera;
  • O efeito dessas “dimensões críticas” na personalidade geral das pessoas que utilizam a metodologia ALPHALEARNING;
  • O padrão de respostas conscientes ao PROGRAMA ALPHALEARNING em comparação ao de um programa placebo.

Esses objetivos foram abordados por meio de um experimento empírico, “duplo-cego”, em que pacientes com dislexia acreditavam estar avaliando um novo “programa de relaxamento e concentração”. No entanto, metade da amostra utilizou a tecnologia de luz e som do ALPHALEARNING – Lotus Wavemeter e programas Beta Wake – ao longo de 10 dias, divididos em dois períodos de cinco dias por semana (o “Grupo Experimental”), enquanto a outra metade utilizou um programa de luz e som “placebo”, idêntico em todos os aspectos, exceto pela ausência da tecnologia ALPHALEARNING – o feixe de luz com comprimento de onda preciso de 610 nanoAngstrons do dispositivo óptico, sincronizado com o som em afinação, fase e frequência perfeitas (o “Grupo de Controle”). Os detalhes desses métodos são descritos na seção seguinte.

MÉTODOS
Esta seção aborda:

  • Amostra;
  • Medições Psicológicas;
  • Medições de Velocidade de Leitura;
  • Medições de EEG;
  • Análise dos Dados utilizados no estudo.

Amostra
Este estudo foi conduzido com um total de vinte disléxicos diagnosticados profissionalmente, divididos em dois grupos de dez participantes. O grupo 1 (o “Grupo Experimental”) utilizou a TECNOLOGIA ALPHALEARNING, enquanto o grupo 2 (o “Grupo de Controle”) utilizou um programa “placebo”, idêntico em todos os aspectos, exceto pela ausência da tecnologia ALPHALEARNING, durante o mesmo período e sob as mesmas condições (todos os “pacientes” participaram de dez sessões de duas horas cada, por cinco dias consecutivos na semana, durante duas semanas consecutivas). Assim, quaisquer diferenças entre os grupos ALPHALEARNING e PLACEBO seriam devidas principalmente à tecnologia de equilíbrio cerebral presente no primeiro, mas ausente no segundo.

Características Demográficas da Amostra
A Tabela 1 apresenta a distribuição da amostra por suas características demográficas, considerando gênero, grau de escolaridade, ocupação e preferência religiosa dos participantes. De maneira significativa, para os objetivos deste estudo, a grande maioria é composta por estudantes, nos quais concentração e aprendizagem desempenham papel fundamental. Além disso, essas características, em sua maior parte, estão igualmente representadas nos grupos ALPHALEARNING e PLACEBO, sugerindo novamente que quaisquer diferenças entre eles, após receberem seus respectivos programas de “relaxamento e concentração”, só poderiam ser atribuídas à TECNOLOGIA ALPHALEARNING de equilíbrio cerebral presente em um grupo, mas não no outro.

Tabela 1
Características demográficas da amostra.

TotalAlphalearningPlacebo
N = 20N = 10N = 10
Gênero
Masculino55%60%50%
Feminino45%40%50%
Escolaridade
Ensino Fundamental45%50%40%
Ensino Médio35%30%40%
Ensino Superior20%20%20%
Ocupação
Estudante70%70%70%
Gerencial15%20%10%
Profissional15%10%20%
Preferência Religiosa
Espiritualista35%30%40%
Protestante25%20%30%
Católica40%50%30%

MENSURAÇÕES PSICOLÓGICAS
Uma característica significativa deste estudo é a medição da estrutura de personalidade dos participantes nos grupos ALPHALEARNING e PLACEBO tanto antes quanto depois de praticarem seu “programa de relaxamento e concentração” por dez dias. Esse delineamento nos permite determinar quais dimensões psicológicas, se houver, são afetadas pela tecnologia ALPHALEARNING em maior grau do que pelo seu equivalente PLACEBO.

Medição de Personalidade
Os participantes de ambos os grupos, ALPHALEARNING e PLACEBO, completaram um teste psicológico padronizado antes e depois de concluírem seus programas. Esse instrumento, o “16PF”, foi desenvolvido pelo renomado psicólogo Dr. Raymond B. Cattell e seus colaboradores no Institute for Personality and Ability Testing em Champaign, Illinois (USA). Nos últimos quarenta anos, ele tem sido o instrumento de preferência em estudos sobre o funcionamento normal da personalidade. Nesse sentido, apresenta várias vantagens. Em primeiro lugar, foi desenvolvido cientificamente, e não apenas de forma intuitiva; em segundo lugar, possui diferentes formas paralelas, o que possibilita medições “antes” e “depois” sem contaminação, como as utilizadas neste estudo; em terceiro lugar, mede um amplo espectro de dimensões de personalidade, incluindo a INTELIGÊNCIA, que pode ou não estar relacionada à TECNOLOGIA ALPHALEARNING; e, por fim, há uma vasta literatura psicológica sobre o 16PF ao longo desses quarenta anos que permitiu o desenvolvimento de programas de computador para análise atuarial dos resultados do perfil — cuja importância ficará clara mais adiante neste relatório.

As dimensões de personalidade medidas pelo 16PF são as seguintes:

  • Warmth – Calor Humano
  • Intelligence – Inteligência
  • Emotional Stability – Estabilidade Emocional
  • Dominance – Dominância
  • Impulsivity – Impulsividade
  • Conscientiousness – Conscienciosidade
  • Boldness – Ousadia
  • Sensitivity – Sensibilidade
  • Skepticism – Ceticismo
  • Creativity – Criatividade
  • Awareness – Consciência
  • Insecurity – Insegurança
  • Liberality – Liberalidade
  • Self-Sufficiency – Autossuficiência
  • Self-Discipline – Autodisciplina
  • Tension – Tensão

Neste momento, basta salientar que qualquer uma ou todas as implicações psicológicas dessas dimensões podem ser “fatores críticos” relacionados ao impacto da TECNOLOGIA ALPHALEARNING em seus usuários.

RELATÓRIO DIÁRIO DO PROGRAMA
Além de preencherem o 16PF antes e depois de receberem seu “programa de relaxamento e concentração”, os participantes dos grupos ALPHALEARNING e PLACEBO foram solicitados a preencher o mesmo “Relatório Diário do Programa” em cada um dos dez dias de participação no estudo. Para cada dia, esse instrumento especialmente elaborado mediu:
– A reação do participante ao programa naquele dia;
– A reação do participante ao programa em comparação ao dia anterior.
Dessa forma, esse instrumento registrou reações conscientes aos programas ALPHALEARNING e PLACEBO, enquanto o 16PF mediu a influência inconsciente, se existente, na personalidade dos participantes.

MEDIÇÕES DE VELOCIDADE DE LEITURA
Medições de velocidade de leitura, realizadas por meio da leitura cronometrada de uma série de parágrafos, foram aplicadas a todos os participantes de ambos os grupos – ALPHALEARNING e PLACEBO – antes e depois deste estudo, para determinar a velocidade real de leitura, bem como o grau de melhora, caso ocorra. A Tabela 3 apresenta os resultados sobre a velocidade de leitura, discutidos no item “Resultados” deste estudo.

MEDIÇÕES DE EEG
O monitoramento de EEG é realizado em todos os participantes de ambos os grupos (ALPHALEARNING E PLACEBO) utilizando o dispositivo BRAINWAVE I, com o objetivo de verificar os parâmetros cerebrais de cada indivíduo, fornecer os estímulos de luz e som adequados para equilíbrio e controle, além de acompanhar o progresso de cada participante ao longo do programa. Esta parte de nosso estudo segue os procedimentos abaixo:

  1. Um EEG é registrado conectando-se 4 pequenos fios à cabeça do paciente, por meio de abas descartáveis de fácil remoção, para visualizar a atividade cerebral na tela do computador. Em seguida, a gravação é avaliada para determinar as áreas fracas e fortes do cérebro.
  2. Luzes e fones de ouvido são utilizados para inserir determinadas frequências que sincronizam as 4 principais regiões do cérebro. O programa específico é definido com base nos resultados do primeiro EEG.
  3. São realizados exercícios de biofeedback, permitindo que o participante ouça e veja suas próprias frequências de ondas cerebrais, bem como o equilíbrio entre o hemisfério esquerdo e o direito.
  4. É feito um segundo registro de EEG para comparação com o primeiro, medindo o efeito e os resultados da primeira sessão. Esse EEG é utilizado para determinar as configurações da próxima sessão de treinamento com luz e som.

A sequência descrita segue um teste de EEG padrão de 4 minutos, desenvolvido pelo Instituto Alphalearning, para verificar as seguintes funções:

  1. Capacidade de ouvir novas informações e aprender
  2. Capacidade de relaxar
  3. Capacidade de ler e aprender
  4. Capacidade de memorizar o que acaba de ser lido
  5. Capacidade de relembrar informações passadas
  6. Capacidade de usar raciocínio lógico e tomar decisões adequadas

Portanto, em apenas 4 minutos, verificam-se 6 funções em ambos os lados — esquerdo e direito — totalizando 12 pontos de dados, multiplicados por frequência e amplitude, resultando em 24 formas de avaliar o EEG. Isso possibilita definir as melhores configurações de estimulação por luz e som para corrigir qualquer desequilíbrio cerebral. Os resultados dos EEGs deste estudo são discutidos no item “Resultados” e os gráficos são apresentados no Apêndice A.

RESULTADOS
As conclusões estatísticas deste estudo são apresentadas em três categorias:

  1. Análise de Componentes Individuais
  2. Análise de Perfil
  3. Análise do Relatório Diário do Programa

A importância de cada uma dessas categorias ficará clara à medida que as abordarmos nos próximos tópicos.

Análise de Componentes Individuais
A Tabela 2 mostra as pontuações médias no 16PF antes e depois da participação nos programas ALPHALEARNING e PLACEBO. Essas diferenças foram analisadas para determinar quais, se houver, são estatisticamente significativas. Em resumo, “significância estatística”, neste contexto de pesquisa, significa que a diferença entre duas pontuações médias no 16PF é GRANDE e ESTÁVEL o suficiente para ocorrer exclusivamente por fatores de acaso em apenas 5 casos em cada 100 — ou seja, o “nível de confiança de 0,05”, universalmente aceito como “significativo” na maioria das pesquisas em Psicologia. Essas diferenças podem ser resumidas como se segue:

MUDANÇAS ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVAS

Grupo AlphalearningGrupo Placebo
Inteligência
Estabilidade Emocional
Estado de Alerta
AutodisciplinaAutodisciplina


Tabela 2
Impacto Psicológico dos Programas Alphalearning e Placebo

Pontuações Médias no 16PF
Grupo Alphalearning (N=10)

Grupo AlphalearningGrupo Placebo
AntesDepoisDiferençaAntesDepoisDiferença
Calor Humano3.53.90.44.44.90.5
Inteligência6.77.9+1.2*6.35.8-0.5
Estabilidade Emocional5.86.9+1.1*6.26.30.1
Dominância5.96.00.16.06.0
Entusiasmo4.04.70.74.54.4-0.1
Conscienciosidade4.85.50.75.24.8-0.4
Ousadia5.45.50.16.06.50.5
Sensibilidade6.36.70.46.66.2-0.4
Ceticismo5.45.60.25.05.30.3
Criatividade6.87.50.76.27.10.9
Estado de Alerta4.85.8+1.0*5.25.30.1
Insegurança5.55.60.14.95.50.6
Liberalidade5.46.20.86.06.40.4
Autossuficiência7.88.40.66.56.80.3
Autodisciplina4.85.8+1.0*5.06.2+1.2*
Tensão5.35.70.45.35.50.2

NOTA: Esta diferença é estatisticamente significativa em ou além do nível de confiança de 0,05 previamente descrito. O fato de a AUTODISCIPLINA aumentar em ambos os grupos (e, portanto, se anular reciprocamente) não é surpreendente, uma vez que a própria exigência de comparecer ao programa cinco dias por duas semanas pode elevar essa dimensão.

Por outro lado, não há outras mudanças significativas no grupo PLACEBO, enquanto INTELIGÊNCIA, ESTABILIDADE EMOCIONAL e ESTADO DE ALERTA melhoram de forma acentuada entre os participantes do ALPHALEARNING.

Esses resultados sugerem fortemente que a tecnologia ALPHALEARNING faz o que promete: ou seja, proporciona ao cérebro humano equilíbrio e controle, funcionando de fato e aprimorando o desempenho mental.

Além disso, um programa PLACEBO — idêntico ao ALPHALEARNING em todos os aspectos, exceto pela sua tecnologia — não apresenta esse efeito sobre seus usuários e, na verdade, tem pouco ou nenhum efeito.

Considerações Estatísticas sobre os Resultados de Leitura

Tabela 3
Impacto dos Programas Alphalearning e Placebo na Velocidade de Leitura dos Participantes

ParticipantesAntesDepois Grau de Melhora
Grupo Alphalearning
P11381053663%
P21091181983%
P3459401980%
P4528601553%
P554460751%
P680770862%
P7163985504%
P8135890559%
P9122740506%
P1050224348%
Grupo Placebo
P11081156,48%
P21401528,57%
P395972,10%
P4728011,11%
P568704,41%
P644489,09%
P75653-5,36%
P8463817,40%
P91101154,54%
P10961026,25%

Os números (Tabela 3) não deixam dúvida quanto à eficácia do programa ALPHALEARNING em todos os usuários deste estudo, evidenciando uma amplitude de melhora que varia de 348% a 1980% — um resultado real em qualquer participante disléxico.

Por outro lado, os participantes do grupo oposto (Grupo Placebo) não apresentaram nenhuma mudança significativa.

Mais uma vez, a TECNOLOGIA ALPHALEARNING fez uma diferença real, simplesmente porque provocou o equilíbrio cerebral em seus usuários, livrando-os totalmente de qualquer dificuldade de aprendizagem após as duas semanas de programa.

Análise Estatística de EEG
Os gráficos apresentados no Apêndice A (ao final deste estudo) mostram claramente o desequilíbrio cerebral em todos os participantes de ambos os grupos (20 sujeitos), bem como os efeitos observados após a conclusão do programa — uma mudança permanente para melhor — nas atividades cerebrais dos participantes do ALPHALEARNING.

É muito importante enfatizar quão definidas são as mudanças de estado cerebral no EEG de cada usuário do programa ALPHALEARNING — todos eles demonstram controle de suas atividades cerebrais à medida que as tarefas mentais variam durante a avaliação final de EEG.

Já o GRUPO PLACEBO não demonstra nenhuma alteração importante que mereça destaque em termos de melhora.

Nesse grupo, os cérebros dos participantes continuam desequilibrados após a conclusão do programa, o que confirma a afirmação de que a dislexia — independentemente de qual tenha sido o problema inicial, como falta de oxigênio, cordão umbilical ao redor do pescoço ou qualquer outro evento durante ou logo após o nascimento — possui um denominador comum: o desequilíbrio entre o hemisfério esquerdo e o direito do cérebro. E esse desequilíbrio pode ser corrigido permanentemente com a TECNOLOGIA ALPHALEARNING.

ANÁLISE DE PERFIL
Uma pergunta óbvia, é claro, é como os ganhos psicológicos que uma pessoa obtém ao usar o SISTEMA ALPHALEARNING alteram sua personalidade como um todo. Os avanços recentes na tecnologia computacional tornaram possíveis as análises atuariais dos resultados do 16PF. Ou seja, o perfil de um indivíduo ou grupo pode ser interpretado em sua totalidade, em vez de como um conjunto de pontuações individuais, e os resultados são apresentados a seguir:

Tabela 4
Mudanças Gerais de Perfil

Direção da MudançaPositivoNegativoTotal
Perfil Alphalearning10010
Perfil Placebo437
Total14317

Os dados da Tabela 4 sugerem que os usuários do programa ALPHALEARNING, em média, vivenciaram mais mudanças positivas na personalidade do que seus pares do PLACEBO. E, de fato, esse é o caso. Ao aplicar o teste apropriado de significância estatística a essa distribuição, constatamos que as diferenças entre os dois grupos são significativas em ou além do nível de confiança de 0,05. Além disso, as dimensões reais resumidas na Tabela 4 são as seguintes:

Tabela 5
Direção da Mudança

Alphalearning Placebo
PositivoNegativoPositivoNegativo
InteligênciaOusadiaSensibilidade
Estabilidade EmocionalImaginaçãoInsegurança
ImaginaçãoExperimentaçãoTensão
SeriedadeAutodisciplina
Sensibilidade
Estado de Alerta
Autossuficiência
Autodisciplina
Tensão
Menos Conformista

RELATÓRIO DIÁRIO DO PROGRAMA
Solicitou-se aos participantes que preenchessem um “Relatório Diário” para registrar suas reações conscientes ao programa. Os resultados de seus relatos estão apresentados na Tabela 6. Esses dados mostram que a grande diferença entre os grupos PLACEBO e ALPHALEARNING foi que o primeiro relatou estar “agitado” e “inquieto”, enquanto o segundo relatou sensações mais “tranquilas” e “espirituais”.

Tabela 6
Comentários Literais do Relatório Diário

Porcentagem TotalAlphalearningPlacebo
RESPOSTA(N=20)(N=10)(N=10)
Relaxante/Tranquilo/Acalmante25%30%20%
Experiências Corporais/Visuais Incomuns15%20%10%
Mente Agitada/Inquieta/Dispersa10%10%10%
Uma Experiência Espiritual10%20%
Mais Centrado/Menos Estressado15%20%10%
Em Paz/Feliz/Alegre5%10%
Alerta/Consciente/Menos Cansado10%10%10%
Acalmou a Mente5%10%
Adormeceu/Ficou Sonolento20%10%30%
Teve Insights Pessoais5%10%

ESTUDO DUPLO-CEGO DE DISLEXIA – DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

Os resultados deste estudo são suficientemente claros para sugerir várias conclusões importantes sobre o sistema ALPHALEARNING. Essas conclusões são discutidas a seguir, primeiro de forma geral e depois em termos de suas implicações de marketing.

Conclusões Gerais

Para começar, o ALPHALEARNING realmente “funciona.” Ou seja, ele faz o que seu nome indica que faz: o uso diário parece ter um efeito profundo no funcionamento mental de seu usuário, elevando:

INTELIGÊNCIA
ESTABILIDADE EMOCIONAL
ESTADO DE ALERTA
CLAREZA MENTAL

Em contrapartida, um grupo semelhante de pessoas, expostas pelo mesmo período de tempo a um programa PLACEBO — idêntico em todos os aspectos, exceto pela ausência da tecnologia ALPHALEARNING de frequências e comprimentos de onda precisos — não apresentou, essencialmente, alteração alguma.

Esses ganhos psicológicos decorrentes do ALPHALEARNING se traduzem em maior capacidade de julgamento, maior criatividade, uma perspectiva mais ampla de trabalho e uma visão de vida geralmente mais relaxada — conforme indicado por uma análise atuarial de perfil dos dados. Mais uma vez, o grupo PLACEBO não apresentou tais modificações em suas personalidades. Ao contrário, descreveu seu programa como “agitante” e “irritante”, levando a mente a se dispersar e causando inquietação.

Implicações de Marketing

Em conclusão, o SISTEMA E TECNOLOGIA DE TREINAMENTO CEREBRAL ALPHALEARNING altera definitivamente a personalidade de seus usuários de maneira essencialmente positiva e benéfica. Portanto, embora não seja “terapia”, ele é terapêutico. Seu impacto na ESTABILIDADE EMOCIONAL e na CLAREZA MENTAL, conforme observado anteriormente — fator essencial na força do ego de homens e mulheres em condições normais — comprova esse fato.


Esses achados correspondem ao crescente interesse em psicoterapias de curto prazo e/ou de “autoajuda”. Os modelos tradicionais de aconselhamento individual prolongado estão cedendo lugar a tecnologias novas e inovadoras — incluindo até psicoterapia computadorizada — e pode ser oportuno posicionar esse produto em sintonia com essa tendência, conforme descrito a seguir.

Profissionais de Saúde Mental

Nesse tipo de ação de marketing, deve-se ter em mente a METODOLOGIA ALPHALEARNING. Ou seja, os resultados oferecidos são “terapêuticos” sem afirmar que se trata de terapia. Nesse contexto, o ALPHALEARNING pode ser oferecido a profissionais de saúde como um complemento — e não como substituto — ao aconselhamento e à psicoterapia.

Público em Geral

Entre o público em geral, o ALPHALEARNING pode ser posicionado como…

UMA VERDADEIRA FERRAMENTA EDUCACIONAL E PODEROSA PARA MUDANÇA PSICOLÓGICA E FÍSICA, SEM NECESSIDADE DE TERAPIA PROFISSIONAL.

Esse ou algum posicionamento semelhante aproveitaria a capacidade do ALPHALEARNING para promover uma melhoria genérica no indivíduo, conforme sugerido por este estudo, ao mesmo tempo que evitaria qualquer alegação de substituição de tratamento profissional.

Clique para baixar o APÊNDICE DE MEDIÇÕES DE EEG: ESTUDO DUPLO-CEGO DE DISLEXIA – 20 participantes

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